Estima-se que o mundo utiliza cerca de 250 milhões de toneladas de plástico todos os anos. Esses resíduos são hoje um dos maiores poluentes do planeta. É uma substância que simplesmente não desaparece quando jogada no lixo e demora para se degradar até 400 anos.
Por conta da sustentabilidade, a ciência trabalha por sua substituição. Um dos exemplos é uma pesquisa realizada na Universidade de São Paulo (USP) sobre o Plástico Verde à base de amido de mandioca e outras variantes que permite tornar o plástico biodegradável, podendo virar material orgânico após o seu uso.
“Imaginem o uso de sapatos fabricados com material biodegradável. Quando já estiverem sem utilização, podem ser jogados em um jardim e funcionarão como adubo”, exemplifica a pesquisadora Tereza Cristina Carvalho, membro do Instituto dos Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas (IEEE), maior organização técnico-profissional do mundo, dedicada ao avanço da tecnologia em benefício da humanidade.
Para Tereza, que também é pesquisadora atuante da Escola Politécnica da USP, o plástico verde biodegradável deverá ser uma tendência em um futuro próximo. “A ideia é não gerar mais resíduos, aproveitando-os em outra cadeia”, enfatiza a pesquisadora. Ela cita como exemplo as medalhas fabricadas para a Olimpíada de Tóquio deste ano, elaboradas com metais extraídos de aparelhos eletrônicos já inutilizados.
Fonte: SPMJ Comunicação