Na última quinta-feira (07/04), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiantou novos detalhes que nas eleições deste ano vai usar um novo tipo de urna. O secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente, explica que, esteticamente, as novas urnas são maiores: os teclados ficam posicionados mais ao centro, ficando bom tanto para destros como para canhotos. Já a tecla ‘Confirma’ se destaca ainda mais das outras. O teclado, por sua vez, terá duplo fator de contato, podendo acusar possíveis erros em caso de mau contato ou de rápido curto-circuito.
Ele também cita que a velocidade de processamento das informações ficou 18 vezes mais rápida e, na prática, as mudanças também vão atingir os equipamentos de identificação do eleitor, tornando o processo mais rápido e eficiente. Valente comenta que além de beneficiar o eleitor, essas mudanças também vão beneficiar o mesário, que terá a sua disposição uma tela mais ampla para acompanhar tudo: o leitor biométrico para identificar a digital será maior, e uma luz verde acende quando a leitura é feita corretamente.
O TSE comprou quase 225 mil novas urnas eletrônicas, que vão se juntar a outras 352 mil de modelos anteriores, mas juntas, todas as 577 mil urnas rodam o mesmo e único programa, que passa por diversos processos de auditoria para garantir a segurança e transparência da votação. Outro ponto em comum é que somente o sistema e programas desenvolvidos pelo TSE e certificados pela Justiça Eleitoral podem ser executados nos equipamentos, que usa o que há de mais moderno em termos de criptografia, assinatura e resumo digitais.
Nenhuma urna se conecta a qualquer tipo de rede, internet ou bluetooth, o que torna o sistema imune a vírus ou à ação de hackers, e garante a segurança da votação: “Essa evolução almeja dar mais conforto, dar mais celeridade, dar mais velocidade, além de diminuir os custos de manutenção. Mas a segurança do voto, a segurança do desejo do eleitor, essa está respeitada em todos os modelos de urna eletrônica”, destaca Valente.