Com quase 21 mil doentes em 24h, Minas bate recorde de casos da Covid-19

Minas Gerais superou mais uma vez o recorde de novos casos da Covid-19 registrados em 24 horas. No boletim epidemiológico desta terça-feira (18/01), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou 20.810 registros da doença. O número supera a maior marca até então, obtida no sábado (15) com 19.153 infecções.

Conforme a pasta, o Estado agora tem 2.383.041 casos confirmados desde o começo da pandemia, em março de 2020. Desse total, 2.204.182 pacientes se recuperaram, e outros 122.026 seguem em acompanhamento. 

No total 56.833 mineiros perderam a vida para o novo vírus – sendo apenas uma nas últimas 24 horas. Em entrevista coletiva nessa segunda-feira (17), o chefe da pasta, Fábio Baccheretti, comentou o grande avanço do vírus. “Esta nova variante é bem mais contagiante, é impressionante o quanto ela consegue ser transmitida de uma pessoa para outra. Estudos mostram que ela só perde para o sarampo em termos de transmissibilidade”, explicou.

Por outro lado, Baccheretti alerta que os casos associados à variante Ômicron são menos letais, como pode ser visto pelo registro em 24 horas. “Estamos com 87% da população vacinada com as duas doses, e a proporção de internações e de óbitos é bem menor que a variante Gama, como aconteceu em março de 2021”, avaliou.

O secretário orienta que a população continue tomando os devidos cuidados e seguindo os protocolos sanitários, como o uso de máscara, álcool em gel e evitando aglomerações. “Outros vírus estão circulando no Estado, como a vírus da Influenza. A recomendação da medida é para evitar que tantas pessoas adoeçam e sobrecarregam o sistema da saúde.”

Vacinação

Segundo informações do Painel Vacinômetro da SES, 86% dos mineiros acima dos 12 anos estão protegidos com duas doses ou dose única da vacina contra a Covid-19. Considerando a população total no Estado, a taxa de vacinação completa está em 73%.

Nesse fim de semana, Minas começou também a vacina crianças de 5 a 11 anos, começando por aquelas com comorbidades, deficiência permanente, indígenas e quilombolas. A expectativa do Estado é vacinar 1,8 milhão de crianças com a primeira dose até março.

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